Traficante mais procurado da Polícia Civil, que atuava em Canoas, é preso após voltar dos Estados Unidos

Os policiais apuraram que ele coordenava o esquema logístico de distribuição de cocaína por transporte aéreo

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A Polícia Civil confirmou na manhã desta terça-feira (17) a prisão do foragido n°1 do Rio Grande do Sul. O criminoso, que não teve o nome divulgado, estava escondido em Orlando, nos Estados Unidos, mas foi pego após se hospedar em condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

De acordo com o delegado Gabriel Borges, que coordenou a prisão, o criminoso era um dos alvos da Operação Kraken (veja vídeo abaixo) que foi deflagrada a partir de Canoas em 2022. Durante a investigação, os policiais apuraram que ele coordenava o esquema logístico de distribuição de cocaína por transporte aéreo.

Além disso, o preso também é um dos responsáveis por transportar e traficar armas de fodo de guerra. Uma delas era uma metralhadora .50 com capacidade de derrubar aeronaves.

Porém, na época da ofensiva, os policiais descobriram que o criminoso fugiu para os Estados Unidos.

Continuou atuando lá fora

Conforme Borges, o preso se aliou a um americano e montou uma empresa de aluguéis de veículos na Flórida para lavagem de dinheiro. Por lá, os investigadores também apuraram que ele levava uma vida de alto luxo, viajando em barcos de alto padrão e frequentando locais de encontro de celebridades.

Mesmo no meio do lazer, os agentes do DENARC, descobriam que o criminoso aumentou a sua prática criminosa. Ele dominou a rota de tráfico aéreo de drogas no Rio Grande do Sul e, por semana, colocava mais de 400kg de cocaína nas bocas de fumo gaúchas.

Voltou para o Brasil

Após escapar duas vezes da prisão, em novembro e dezembro de 2022, o criminoso voltou para o Brasil. Ele se escondeu em um condomínio de luxo no Rio de Janeiro.

Após ser localizado pelos policiais da 3ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico, em uma rápida intervenção, prendeu o bandido em um restaurante da Barra da Tijuca. “a operação envolveu um grande esquema logístico e operacional, em razão de todo o risco apresentado, mas que o êxito só foi possível pela vigilância e atenção constante no movimento das grandes lideranças do crime organizado”, relata Borges.

O preso não teve o nome divulgado devido a Lei de Abuso de Autoridade.

VÍDEO SOBRE A OPERAÇÃO KRAKEN

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