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Um fotógrafo do Instituto Geral de Perícias (IGP) tentou censurar o trabalho do repórter JL Balestrin em Canoas. O caso aconteceu na última terça-feira (21).

Conforme Balestrin, ele estava fazendo imagens da chegada da viatura do IGP no local em que criminosos atearam fogo em um veículo após executarem um homem no bairro Olaria quando foi surpreendido pela ordem do servidor público. “Pode apagar essa foto aí”, ordenou o fotógrafo que, em nenhum momento, quis se identificar para o repórter.

https://www.youtube.com/watch?v=V2zZEm5SAG0&feature=youtu.be

Em seguida, não satisfeito com a negativa de Balestrin de não apagar as imagens, ele pediu para que um policial do 15° Batalhão de Polícia Militar (15° BPM), que estava trabalhando no isolamento do local, apreendesse o celular utilizado para registrar as imagens. “O policial se negou a fazer isso”, comenta o repórter.

Em nota, o Instituto Geral de Perícias (IGP) informou que irá apurar o ocorrido e que não concorda com o cerceamento ao trabalho da imprensa (leia na íntegra abaixo).

Já o Grupo Brasil de Comunicação (GBC), empresa que administra a Agência GBC, ressalta que repudia o ataque feito pelo servidor ao profissional e que seguirá acompanhando o trabalho de apuração do Instituto Geral de Perícias além de seguir, de perto, cobrindo os fatos da cidade mesmo com tentativas de censuras.

Nota do IGP

“O IGP não coaduna com qualquer tipo de cerceamento à imprensa ou à liberdade de expressão. “Impedir o trabalho da imprensa é impedir a transparência e democracia, portanto inadmissível. Todas as providências administrativas serão tomadas e os fatos criteriosamente apurados”, afirma a Diretora-Geral do IGP, Marguet Mittmann.”