Homem mata mulher e se suicida após o crime

Após matar a companheira, o autor do feminicídio tirou a própria vida

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Uma professora de 54 anos foi morta a tiros pelo seu companheiro na madrugada de sexta-feira (10), em Pelotas, cidade localizada no sul do estado do Rio Grande do Sul. Gillan Garcia de Oliveira foi vítima de feminicídio no apartamento onde o casal residia, na Avenida Francisco Caruccio, no bairro Três Vendas, zona norte da cidade. O autor do crime, identificado como Mário Augusto Carvalho Oliveira, um homem de 58 anos, tirou a própria vida logo em seguida.

O crime foi descoberto pelos vizinhos, que chamaram a Brigada Militar (BM) após ouvirem disparos de arma de fogo vindos do apartamento do casal. Os policiais militares tiveram que arrombar a porta para ter acesso ao local.

Ao entrar no apartamento, os presos encontraram o corpo de Gillan Garcia de Oliveira caído na sala, com ao menos quatro tiros. Já o atirador, Mário Augusto Carvalho Oliveira, estava inconsciente com uma lesão no queixo. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu antes de chegar ao Pronto-Socorro de Pelotas (PSP).

Segundo informações preliminares, o casal estava junto há cerca de 10 anos e não havia histórico de violência doméstica anterior. Ainda não se sabe o que teria motivado o crime.

O feminicídio, que é o assassinato de mulheres em razão de gênero, é considerado um crime hediondo no Brasil, e possui pena que pode chegar a 30 anos de prisão. Em 2020, foram registrados 1.350 casos de feminicídio no país, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. A violência doméstica e familiar contra a mulher pública é um problema grave que afeta milhares de mulheres em todo o país, e que precisa ser combatido por meio de políticas efetivas e de conscientização da população sobre a gravidade desse tipo de crime.

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