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Para solucionar a morte de Marluce da Silva Fonseca, mineira de 35 anos, que morava em Montenegro, no Vale do Caí, a Polícia Civil gaúcha está auxiliando na investigação da polícia paulista. Marluce foi encontrada morta em São Paulo no último final de semana. A mulher saiu do município no início do mês sem avisar ninguém, logo sendo considerada desaparecida. No último final de semana, familiares de Marluce foram acionados pela policia de São Paulo e confirmaram que um corpo encontrado na capital paulista era o dela.
Marluce morava no Vale do Caí desde 2015 e havia registrado algumas ocorrências de ameaça. O assédio teria ocorrido via redes sociais. A policia não deu mais detalhes devido à apuração estar em andamento, mas as delegacias gaúchas e paulistas estão em contato desde o dia do desaparecimento de Marluce, e ainda não destacam linhas de investigação, por isso, as ameaças podem ser o ponto de partida da apuração. Os agentes buscam detalhes sobre as circunstâncias de como ocorreram os supostos delitos e se eles têm ligação com a morte.
A 1ª Delegacia de Montenegro já colaborou com informações e imagens de câmeras de segurança. Em uma delas, Marluce embarca no dia 8 de março no aeroporto Salgado Filho. Impressões digitais também foram retiradas do local onde a vítima morava, mas, segundo a policia, a investigação depende de resultado da pericia para saber as causas da morte.
Marluce cursou Dança na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) e se dividia entre a dança e trabalhos em supermercado e restaurantes em Montenegro. Ela foi para São Paulo, desembarcou no aeroporto de Guarulhos e depois foi para a capital paulista em direção a um hotel que fica no bairro Tatuapé. Um dia depois, ainda teria mantido contato com parentes e desde então nunca mais foi vista.
Marluce havia se deslocado para o Rio Grande do Sul para realizar um sonho de ser dançarina profissional. Ela era natural de Santa Bárbara do Monte Verde, na Zona da Mata mineira, mas era muito conhecida no Vale do Caí.
O coordenador da TV Cultura da região, Estevão Dornelles, diz que Marluce foi muito atuante em diversos grupos que fazem parte de Fundação Municipal de Arte de Montenegro (Fundarte), entre eles, a própria TV, mas também a Associação de Amigos da Fundarte e diversos grupos artísticos da fundação.
