JAIME ZANATTA

Jaime Zanatta é jornalista formado pela Universidade do Rio do Sinos (Unisinos) e escreve sobre o dia a dia das cidades da Grande Porto Alegre.

Empresa de segurança e vigilância que atuava em Canoas pede falência e encerra as atividades

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A empresa de segurança e vigilância, Mobra, pediu autofalência e encerrou as atividades. Criada há 43 anos, eles mantinham operações no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina com 2,5 mil funcionários.

A Mobra prestava serviços para a Caixa Econômica Federal, Prefeitura de Porto Alegre, Banco do Brasil e Banrisul. Todos os contratos foram rompidos após a empresa atrasar salários dos funcionários. “Em mais de quatro décadas, nunca havíamos atrasado os salários”, afirma em nota o sócio Antônio Carlos Coelho.

No mesmo comunicado, a empresa cita justificativas para a situação. Entre elas, estão a concorrência e os impactos causados pela pandemia. “Fizemos o que era humanamente possível fazer para garantir a continuidade da empresa” pontua Coelho.
A dívida da empresa, segundo o pedido de autofalência é de R$ 15,08 milhões.
Leia a nota da empresa
“Aos funcionários da Mobra e à comunidade:
Ao longo de 42 anos, o Grupo Mobra prestou com dedicação e excelência seus serviços de vigilância e segurança no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Prestamos atividades para algumas das instituições mais importantes do país, com quem construímos uma grande história.
Infelizmente, essa história se encerra hoje, ao ingressarmos com um pedido de autofalência na Justiça do Rio Grande do Sul. Foi uma triste, mas necessária iniciativa, diante do difícil cenário do qual nossa empresa foi vítima.
Sofremos com uma concorrência altamente predatória, com empresas que abriam e fechavam em questão de pouco tempo, praticando preços muito abaixo do mercado. Buscamos resguardo jurídico e administrativo diante desse quadro, mas nossos apelos não foram ouvidos.
Para agravar a situação, a pandemia trouxe duros efeitos para o grupo, o que foi gradativamente inviabilizando a operação. Fizemos o que era humanamente possível para garantir a continuidade da empresa, mas chegamos a um ponto em que não havia como prosseguir.
Em mais de quatro décadas, nunca havíamos atrasado os salários. Todo nosso esforço foi pela preservação das atividades e, principalmente, dos mais de 2.500 empregos.
Aos colaboradores, familiares, parceiros e amigos, nosso agradecimento por terem sido parte dessa história. Muito construímos, inovamos e fizemos a diferença, nos tornando uma das empresas mais tradicionais do setor no país. E nada apagará essa trajetória.
Muito obrigado a todos.
Antônio Carlos Coelho
Sócio-Administrador”

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