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26 de dezembro de 2024

Sócio preso por matar e esconder corpo de empresário já tinha passagens pela polícia

Além do sócio, outro homem está preso pelo crime

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O homem preso acusado de matar o empresário Samuel Eberth de Melo de 41 anos já tinha antecedentes criminais. A informação foi confirmada pela Polícia Civil durante entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (12).

Segundo a polícia, o preso tinha passagens por estelionato.

Samuel veio de Minas Gerais e não era visto desde o dia 2 de junho. O empresário, conforme laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) foi morto com nove tiros nas costas.

Atitude suspeita

A investigação feita pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Novo Hamburgo apurou que o sócio de Samuel, que já está preso, comprou lona, pás, cordas e luvas em uma loja de Santo Antônio da Patrulha.

Além do sócio, outro homem está preso pelo crime.

Localização do corpo

Samuel foi encontrado em uma área de mata após quase sete dias de buscas. Segundo a delegada Marcela Ehler, titular da DHPP de Novo Hamburgo, o corpo não estava enterrado. “Tinha pedras e folhas de bananeira em uma tentativa de ocultação”, conta.

Os policiais chegaram até o local após uma denúncia anônima. “Uma ligação para o disque-denúncia do DHPP informou que o corpo estava em uma casa abandonada”, relata o diretor da DHPP, delegado Mario Souza.

Além disso, antes da denúncia, uma análise dos investigadores nas redes sociais do empresário apontavam que ele esteve no município do Litoral Norte.

Durante as buscas, a Polícia Civil contou com o apoio da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Geral de Perícias (IGP).

Motivação

Segundo relato da família para a polícia, Samuel veio ao Rio Grande do Sul para cobrar uma dívida. O empresário teria negociado 44 carros com o sócio que está preso. Porém, ele não recebeu o dinheiro e decidiu vir ao Estado para levar parte dos veículos de volta para Minas Gerais. A estimativa desse prejuízo, conforme o delegado Mario Souza, é de R$ 5 milhões.

“Vamos partir agora para identificar a motivação”, pontua o chefe de polícia, delegado Fernando Sodré.

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