Entenda as novas regras do Minha Casa Minha Vida

Entre as principais mudanças do programa estĂŁo o aumento do subsĂ­dio pĂșblico para complementação da compra do imĂłvel, uma menor taxa de juros e a possibilidade de financiamento de um imĂłvel de maior valor

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As novas regras do Minha Casa Minha Vida (MCMV) jĂĄ entraram em vigor. Entre as principais mudanças do programa estĂŁo o aumento do subsĂ­dio pĂșblico para complementação da compra do imĂłvel, uma menor taxa de juros e a possibilidade de financiamento de um imĂłvel de maior valor.

O programa Minha Casa Minha Vida foi relançado este ano pelo governo Lula (PT), após ter adquirido o nome Casa Verde Amarela durante o governo de Jair Bolsonaro.

Confira as principais atualizaçÔes do Minha Casa Minha Vida:

  • Para as famĂ­lias de faixa 3, que recebem entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil, a Caixa agora passa a financiar imĂłveis de atĂ© R$ 350 mil. Antes o valor mĂĄximo era de R$ 264 mil.
  • Para as famĂ­lias da faixa 1, com renda de atĂ© R$ 2.640, e da faixa 2, com renda de R$ 2.640,01 a R$ 4.400, o limite do valor do imĂłvel fica entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localidade.
  • O subsĂ­dio mĂĄximo para complementação do valor aumentou de R$ 47.500 para R$ 55 mil, a depender da renda da famĂ­lia e localização do imĂłvel.
  • Redução da taxa de juros para famĂ­lias com renda de atĂ© R$ 2 mil. Nas regiĂ”es Norte e Nordeste, a taxa vai passar de 4,25% para 4% ao ano, sendo a menor do paĂ­s, enquanto nas outras regiĂ”es caiu de 4,5% para 4,25% ao ano.
  • No caso das famĂ­lias residentes em ĂĄreas rurais, os valores das faixas sĂŁo estabelecidos anualmente. Sendo a faixa 1 destinada para famĂ­lias com renda bruta anual de atĂ© R$ 31.680, a faixa 2 para renda anual de R$ 31.680,01 atĂ© R$ 52.800 e a faixa 3 com renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 atĂ© R$ 96.000.
  • O prazo de emprĂ©stimo para pagamento do imĂłvel tambĂ©m aumentou, passando de 30 anos para 35 anos.
  • Com as novas regras do MCMV, agora Ă© possĂ­vel tambĂ©m financiar um imĂłvel usado. Antes, o programa sĂł se enquadrava para imĂłveis novos.

Em entrevista à AgĂȘncia Tatu, o corretor de imĂłveis em MaceiĂł, Arthur UchĂŽa, uma das principais dificuldades encontradas pelas famĂ­lias que desejam adquirir um imĂłvel Ă© conseguir custear o valor da entrada. “Hoje em dia, grande parte das construtoras trabalham com o parcelamento de parte do valor da entrada, o que faz com que a parcela encaixe mais no orçamento do cliente”, explica.

UchÎa complementa dizendo que a redução da taxa de juros por faixa é positiva para o comprador. Diz ainda que, além de beneficiar a população de baixa renda, as novas regras são aplicadas também à população de renda média, jå que houve aumento no valor måximo do imóvel para a faixa 3 e redução dos juros.

“Com o mesmo valor de renda declarado, ele vai conseguir financiar mais, uma vez que a taxa de juros diminuiu em mĂ©dia de meio por cento”, detalha o corretor de imĂłveis.

O pagamento do subsĂ­dio e o uso do FGTS sĂŁo assuntos que trazem bastante dĂșvidas na hora de financiar um imĂłvel, mas que, segundo o corretor de imĂłveis, as duas formas sĂŁo viĂĄveis na hora de realizar o contrato. “O subsĂ­dio pĂșblico Ă© pago pelo governo e vem junto com o financiamento aprovado. Se o comprador tiver FGTS, ele pode utilizĂĄ-lo como parte do pagamento, desde que esteja descrito no contrato”, esclarece UchĂŽa.

*Com informaçÔes da AgĂȘncia Tatu

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