Jogadores viviam em péssimas condições de trabalho, revela investigação sobre esquema de manipulação de jogos em Canoas

O objetivo dos criminosos no esquema era manipular os resultados das partidas em benefício próprio

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Há seis meses, a Polícia Civil vem investigando um esquema de manipulação de resultados de partidas esportivas no Campeonato Gaúcho, envolvendo competições amadoras e profissionais. Na última quarta-feira (19), a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) deflagrou a operação Bet, que visou reunir provas contra um grupo suspeito de associação criminosa formado por empresários, investidores, membros de comissão técnica, dirigentes e ex-jogadores.

O objetivo do esquema era manipular os resultados das partidas em benefício próprio.

Durante a investigação, a polícia observou a precariedade das instalações de alguns clubes que cooptavam jogadores, o que os mantinha em situação de extrema vulnerabilidade e propícia para a corrupção e participação nos esquemas de simulação de resultados.

A investigação revelou ainda que membros de facções criminosas estavam presentes nas quadrilhas que operavam no esporte, sendo responsáveis ​​por ameaças e cotações envolvendo os jogadores.

A operação Bet foi realizada com a atuação de 25 agentes em seis viaturas e contorno com o apoio da DP de Nova Prata, Delegacia de Polícia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Pelotas e do Núcleo de Operações Especiais da Polícia Rodoviária Federal.

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