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Foi preso na manhã desta quarta-feira (9) o ex-diretor geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Ele ficou no cargo durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Vasques é alvo da Operação Constituição Cidadã, da Polícia Federal. Ele foi preso em casa, na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina. Além do endereço dele, os policiais cumprem mandados de busca e apreensão em mais 10 endereços.
Os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Porque ele é investigado?
Segundo a PF, Silvinei é acusado de ter promovido, no segundo turno das eleições, blitzes ostensivas e direcionadas no Nordeste – região em que Lula tinha vantagem sobre Bolsonaro nas pesquisas -.
Prevaricação
Conforme a Polícia Federal, os fatos apurados podem configurar os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro.
*Com informações do Metrópoles
