Homem mata esposa, ameaça explodir casa, ataca policiais e acaba morto

Ele ainda pediu para os agentes chamarem seu pastor

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Morto pela Polícia Militar após assassinar a ex-companheira, Luis Carlos Ferreira de Vasconcelos, 35 anos, ameaçou explodir a casa onde morava, na Estrutural, quando as guarnições chegaram. O agressor chegou a ligar o gás da residência e pegar um isqueiro. O 25º feminicídio do Distrito Federal ocorreu na noite dessa quinta-feira (24).

De acordo com policiais militares, as equipes foram acionadas pelos vizinhos, que ouviram uma discussão acalorada entre o casal e relataram que a mulher, Andreia Crispim de Lima Silva, 50, estava gritando muito.

Os militares tentaram negociar a rendição com o agressor. Porém, ainda segundo o depoimento, ele estava muito agitado dentro do imóvel.

O criminoso chegou a confessar que havia esfaqueado a esposa. Os PMs, inclusive, conseguiram ver a mulher deitada ao chão sem se mexer. Durante a negociação, ele também ameaçou matar, supostamente, o filho do casal que também estaria na casa. A todo momento, o homem segurava uma faca e um isqueiro. Gritava que tinha ligado o registro de gás e iria explodir o local. Ele também chegou a pedir para os policiais ligarem para o seu pastor. A ligação, contudo, não surtiu efeito, pois Luis Vasconcelos permanecia alterado.

Conforme o tempo passava, o cheiro do gás ficava mais forte e a vítima permanecia imóvel. Os militares contam que chegaram a fazer um disparo com arma de choque, mas o suspeito teria permanecido em pé. Logo em seguida, os policiais contam que o agressor saiu da casa e tentou ferir as equipes, que reagiram e atiraram ao menos duas vezes.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e constatou a morte da mulher. Ela, a princípio, não tinha marcas de perfurações pelo corpo. Dessa forma, os policiais acreditam que a vítima pode ter sido atingida na cabeça, provavelmente com um martelo, que foi apreendido próximo ao corpo.

A vítima já havia registrado ocorrência contra o autor.

O autor chegou a ser encaminhado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), mas não resistiu. Não havia criança na casa. Os vizinhos, no entanto, afirmaram que as brigas eram frequentes na casa. O caso foi registrado na Delegacia especial de Atendimento à Mulher (Deam I), na Asa Sul.

Fonte: Metrópoles

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