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O corpo encontrado dentro de uma mala, em uma geladeira em um apartamento em Sergipe, na última quarta-feira (20), foi identificado como sendo do advogado e jornalista gaúcho Celso Adão Portella, que teria 80 anos. Uma mulher de 37 anos, técnica de enfermagem, está sob prisão preventiva e é investigada por seu envolvimento na morte de Celso.
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O corpo estava em avançado estado de decomposição, e segundo as investigações, a mala pode ter permanecido na geladeira por anos.
O descobrimento do crime
O caso veio à tona quando um oficial de Justiça descobriu o corpo durante um cumprimento de uma ordem de despejo no apartamento em Aracaju, onde a mulher vivia com sua filha de 4 anos em condições insalubres. A mulher alegou em depoimento à Polícia Civil que teve um relacionamento amoroso com Celso e que o encontrou morto em 2016, optando por esconder o corpo na geladeira por medo.
O desaparecimento
O irmão de Celso, Paulo Portella, conta que ele é natural de Ijuí, no Norte do estado, mas construiu a vida em Porto Alegre, tendo se formado em direito e jornalismo. Ele diz que Celso deixou o estado em 2001, quando a mãe dele e dos outros 11 irmãos morreu. Ele foi para o Espírito Santo e, depois, os irmãos perderam contato.
Prisão
A mulher está sendo acusada de ocultação de cadáver e maus-tratos à filha, que foi acolhida pelo Conselho Tutelar. Ela passou por avaliação psiquiátrica e está atualmente no Hospital de Custódia.
A família de Celso Adão Portella, que deixa quatro filhos, aguarda contato da Polícia Civil para realização do sepultamento do corpo e busca entender os detalhes do ocorrido.