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Canoas
21 de novembro de 2024

CANOAS: O sonho de ser piloto de avião

Desde cedo, muitas crianças se encantam com aviões e helicópteros

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O Dia das Crianças, celebrado na última quinta-feira (12), é sempre uma ótima oportunidade para refletir sobre os sonhos que tínhamos quando éramos pequenos. Os sonhos de criança costumam ser os mais incríveis, pois se apoiam na inocência e na pureza, ignorando o que está ao seu redor.

E quando esse sonho é o de se tornar um piloto de aeronave? Desde cedo, muitas crianças se encantam com aviões e helicópteros. A visão de uma aeronave cruzando o céu, os sons dos motores e a ideia de que há pessoas de verdade dentro daquele objeto que voa a milhares de metros de altura são fascinantes. Isso desperta uma curiosidade natural e a vontade de conhecer mais sobre a aviação.

É o caso do Capitão Aviador André Mayer Fontoura, do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), que, desde criança já se imaginava nos céus, controlando uma máquina poderosa e explorando o mundo de uma perspectiva única. “Ainda muito pequeno, eu ficava jogando aviões de brinquedo para ver qual ‘voava’ mais longe. Certamente tive grande influência do meu pai, que foi aviador civil e me levava para os aeroclubes. Em um dos Portões Abertos da Base Aérea de Canoas (BACO), vi pela primeira vez uma demonstração da Esquadrilha da Fumaça. Aquilo me fez ter a certeza de que a aviação militar era o meu caminho”, contou.

O visionário brasileiro Alberto Santos Dumont, Pai da Aviação, desde criança acreditou que o homem podia voar. E, graças a força do seu sonho, a humanidade ganhou asas. Seu compromisso incansável em conquistar os céus contagia a humanidade até os dias de hoje.
Mateus Meter Araújo, de apenas quatro anos, já sabe cantar o Hino dos Aviadores sem errar, e faz questão de pesquisar o significado das palavras “difíceis” da canção. Impactado por aviões desde os seis meses de vida, para ele voar é um sonho diário. “Eu quero ser aviador porque é muito interessante e desafiador”, falou entusiasmado.

Clovis Araújo, pai do pequeno Mateus, contou que, embora incentive o sonho de seu filho, tudo sempre foi iniciativa do garoto. Sua maior emoção foi ver os sete pilotos da Esquadrilha da Fumaça. “Mateus sempre nos pede para levá-lo nas apresentações ou exposições de aeronaves. Foi em um desses eventos que ele se sentou num parapente e sentiu-se um verdadeiro piloto”, contou.

*Com informações da Força Aérea Brasileira (FAB)

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