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A Polícia Civil indiciou, por tortura, estupro e homicídio, o padrasto de um bebê de 1 ano. O crime, ocorrido em 5 de fevereiro em Porto Alegre, foi descoberto quando a criança foi levada a um hospital para atendimento médico. Porém, a vítima não resistiu aos ferimentos e acabou vindo a óbito.
Na cadeia
O homem, de 22 anos, está preso preventivamente. Segundo a polícia, os crimes apresentam quatro qualificadores: motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima e cometidos contra uma pessoa com menos de 14 anos.
Entenda o caso
No dia do crime, o padrasto informou à tia da menina, que ela havia se engasgado. Ao chegar em casa, a tia encontrou a criança desmaiada e com ferimentos. Imediatamente, ela pegou a criança e a levou para o hospital.
Na instituição de saúde, a equipe médica acionou a Brigada Militar (BM) após suspeitar que os ferimentos teriam sido causados por abuso sexual. O padrasto, que estava no hospital, foi preso em flagrante e confessou o crime na delegacia. Porém, ele teria negado o abuso sexual.
A perícia apontou múltiplos hematomas, lesões cerebrais e uma lesão anal significativa. A perícia determinará a causa mortis.
Investigação segue
Conforme o portal GaúchaZH, a Polícia Civil informou que a conduta da mãe do bebê está sendo apurada em outro inquérito. A suspeita é que ela possa ter sido negligente. Além da menina, a mulher também é mãe de outros três filhos de quatro, seis e 11 anos.
*Com informações do Agora no Vale
