CANOAS: Prefeitura anuncia que passagem de ônibus não terá reajuste em 2024

Os valores vão continuar os mesmos para os ônibus convencionais e para quem paga meia passagem

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A Prefeitura de Canoas anunciou na tarde desta quinta-feira (28) que a tarifa do transporte coletivo urbano não terá reajuste. O valor continuará de R$ 4,80 para ônibus convencional e R$ 2,40 para quem paga meia passagem.

O Decreto n°116, com essa definição, foi assinado pelo prefeito em exercício Nedy de Vargas Marques nesta quinta-feira (28). “Sabemos que o valor atual já é alto e pesa no bolso de quem utiliza ônibus diariamente, por isso, estamos fazendo um grande esforço para evitar o aumento. Mesmo com a crise financeira que herdamos da gestão afastada, o transporte coletivo é uma prioridade da nossa gestão”, destaca.

Subsídio

A norma institui a tarifa técnica do serviço de R$5,50, diferentemente do que a Sogal havia pedido, de R$5,56. Esse montante não será repassado a quem utiliza o transporte. Para manter o preço atual, a prefeitura subsidiará R$0,70 de cada passagem.

Conforme o secretário da Fazenda, Luís Davi Vicensi Siqueira, atualmente, para manter a passagem no custo atual com base na estimativa de passageiros, o município precisa complementar R$14,4 milhões ao ano. O cálculo, porém, depende do número de usuários. Então, essa quantia pode variar com o aumento ou a redução da quantidade de pessoas que utilizarem o serviço.

O secretário de Transportes e Mobilidade, Leandro Rodrigues Machado, afirmou que, após o pedido de reajuste tarifário feito pela Sogal, o prefeito em exercício solicitou à Secretaria um estudo para que se chegasse a um valor que atendesse aos canoenses, bem como aos trabalhadores da empresa, que estavam com salário em atraso. “Então a equipe técnica se concentrou e chegamos a esse valor. Em conjunto com os outros setores da Prefeitura, em especial com a Secretaria da Fazenda, atingimos esse resultado, com o qual mantemos o subsídio, para que não exista alteração da tarifa para os usuários em geral e coloque em dia o pagamento dos funcionários”, explica.

O diretor da Sogal, Marlon Casagrande, destaca a importância de manter o equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão. “Viemos de um período que é pós-pandemia, com muitos passageiros a menos e uma reestruturação interna que teve de ser feita. Assim, é importante o poder público ser ágil no ajuste desses custos”. Conforme o gestor, é um esforço manter o acerto nos custos pela elevação dos preços dos insumos, além de muitas linhas com demanda baixa. “Mas o que prevalece é o compromisso do atendimento de toda a cidade e conseguirmos manter a empresa operando, atendendo a todos os cantos da cidade e trabalhando em conjunto com município na busca da melhoria contínua do sistema”, acrescentou.

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