Técnica de enfermagem injeta leite em vez de soro na veia de recém-nascido e é afastada

Estado do recém-nascido é estável

Uma técnica de enfermagem, foi afastada depois de administrar leite na veia, em vez de soro, em um recém-nascido, em Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre.

Conforme a mãe do recém-nascido, Diulia Passos Magalhães, de 34 anos, Fagner Ravi dos Passos Andrade nasceu prematuro na cidade de Venâncio Aires, a 123 km de Novo Hamburgo, no dia 15 de março. Como tinha apenas 29 semanas, precisou ser transferido a UTI Neonatal mais próxima, que era a do hospital em Novo Hamburgo.

A mulher e o companheiro foram comunicados pela equipe médica do hospital de que um erro havia acontecido: em vez de soro, a técnica administrou leite através de uma sonda.

O recém-nascido está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal do hospital e, de acordo com a instituição, o bebê vem apresentando melhoras consistentes desde o primeiro momento após o ocorrido, mas o quadro é estável.

Conforme apurado no Portal G1, Diulia, mãe de Fagner Ravi não confia mais no local aonde o filho estava internado, pois achava que ele estava sendo bem acompanhado, em um lugar seguro, e afirmou que como aconteceu com ele, poderia acontecer com qualquer outra criança.

Nota de esclarecimento do hospital


A Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH) esclarece que o estado de saúde do bebê é estável e apresenta melhoras. Imediatamente após o ocorrido, a família foi comunicada e todas as medidas assistenciais ao paciente e aos familiares estão sendo tomadas. A FSNH também informa que foi aberta uma sindicância para avaliar as circunstâncias técnicas relativas ao fato, e a profissional em questão foi afastada.

A Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH) esclarece que o bebê vem apresentando melhoras consistentes desde os primeiros momentos após o corrido, na quinta-feira passada. Em relação à acolhida dos pais, a FSNH informa que o hospital desmobilizou um leito e um local de acompanhante, composto de cadeira ou sofá, para a mãe e o pai, além de alimentação, para que os pais pudessem ficar mais perto do bebê. Mesmo os pais terem recusado este abrigamento desde a noite deste sábado, o único possível para a instituição hospitalar, ele segue disponível no hospital“.

*Com informações do G1

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