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26 de julho de 2024

Enchente no RS: Confirmada segunda morte por leptospirose

Trata-se de um homem de 33 anos

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou, nesta quarta-feira (22), o segundo óbito por leptospirose relacionado às enchentes no Rio Grande do Sul. Trata-se de um homem de 33 anos, morador de Venâncio Aires, município do Vale do Rio Pardo. O óbito aconteceu na última sexta-feira (17).

A confirmação se deu após o resultado positivo na amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre.

A SES já havia confirmado o primeiro óbito de um homem de 67 anos, no município de Travesseiro, no Vale do Taquari.

Conforme o monitoramento do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à SES, de 2 de maio até o final da tarde de terça-feira (21/5) foram confirmados 29 casos de leptospirose no Estado. Antes do período de calamidade pública enfrentado pelo RS, de acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2024, até 19 de abril, foram 129 casos da doença e seis óbitos. Em 2023, foram 477 ocorrências com 25 mortes.

Enchente no RS: a leptospirose e os sintomas

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, que pode estar presente na água ou na lama em locais com enchente. O contágio pode ocorrer a partir da pele com água contaminada, além de também por meio de mucosas.

Os principais sintomas da leptospirose são: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios. Eles surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

Se aparecerem os sintomas, a orientação é procurar um serviço de saúde imediatamente e relatar se teve contato com alagamentos.

Tratamento

O tratamento com o uso de antibióticos deve ser iniciado no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial; nos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade. A automedicação não é indicada.

O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas.

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