Uma cobertura luxuosa em um prédio de alto padrão, na cidade de Balneário Camboriú, é apontado pela Polícia Civil como o QG de um grupo de jovens que aplicavam golpes.
Um deles, o golpe do Pix, onde os estelionatários se aproveitaram da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul para criar falsas campanhas de arrecadação de dinheiro via Pix.
No apartamento, a polícia encontrou um adolescente de 16 anos, que usava as redes sociais para divulgar a vida de alto padrão, e tornou-se um dos investigados dentro da chamada Força-Tarefa Cybe.
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A Força Tarefa foi criada para apurar estelionatários virtuais e casos de disseminação de notícias falsas envolvendo as inundações no RS. Além do jovem de 16 anos, que já era alvo de investigação, outros dois suspeitos, de 17 e 20 anos, estavam na casa.
O trio faz parte do mesmo grupo especializado em aplicar golpes na internet. A investigação passará a ter o apoio da Divisão da Criança e do Adolescete (Deca) para apurar os atos dos menores. Os adultos seguem sendo investigados.
De acordo com a polícia, a investigação busca por outros crimes, como, estelionato, associação criminosa e uso de documento falso.