20.2 C
Canoas
07 de setembro de 2024

Leptospirose no Rio Grande do Sul: oito mortes confirmadas

Além dos oito óbitos, o Rio Grande do Sul registra 148 casos da doença

Subiu para oito o número de mortes por leptospirose no Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-RS). 

Os óbitos ocorreram nas cidades de Porto Alegre (dois casos), Travesseiro, Canoas, Venâncio Aires, São Leopoldo, Cachoeirinha e Viamão. 

Além dos oito óbitos, o Rio Grande do Sul registra 148 casos da doença. Ao todo, já foram notificados mais de 2,5 mil casos suspeitos. 

A leptospirose é uma doença transmitida na água contaminada após a urina de ratos. (entenda mais abaixo)

Leptospirose no Rio Grande do Sul: Casos investigados 

Conforme a SES, o Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (LACEN) investiga se outras nove pessoas morreram em razão de leptospirose após as enchentes. Além disso, estão em investigação mais de 922 casos da doença. 

O que é a leptospirose? 

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda e transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados. O contágio pode ocorrer a partir da pele com lesões ou mesmo em pele íntegra, se imersa por longos períodos em água contaminada, além de por meio de mucosas.

O período para o surgimento dos sintomas pode variar de um a 30 dias. Os principais sintomas são: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.

Ao apresentar os sintomas, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar a exposição de risco. O uso do antibiótico, conforme orientação médica, está indicado em qualquer período da doença, mas sua eficácia costuma ser maior na primeira semana do início dos sintomas. Não é necessário aguardar o diagnóstico laboratorial para o início do tratamento.

Tratamento

De acordo com médicos, a recomendação é iniciar o tratamento com o uso de antibióticos no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para casos leves, o atendimento é ambulatorial. Em casos graves, a hospitalização deve ser imediata, visando evitar complicações e diminuir a letalidade.

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!