A Polícia Civil investiga o desaparecimento de Ísis, uma adolescente de 17 anos, em Tibagi, Paraná. A adolescente está sumida há uma semana, e a polícia acredita que ela esteja em cárcere privado. O principal suspeito é um homem de 35 anos, que teria engravidado Ísis, e que ela escondeu a gravidez da mãe.
Flávia Mizerski, mãe de Ísis, expressa sua angústia pela falta de notícias. Ela relata que, no dia do desaparecimento, Ísis teve um comportamento normal, indo à aula e visitando a avó antes de sair de casa às seis horas.
Ísis guardava o segredo de sua gravidez, compartilhando-o apenas com sua irmã mais nova. A irmã revelou que Ísis estava nervosa para contar à mãe e que iria encontrar o pai da criança no dia do desaparecimento.
O delegado Jonas Avelar, responsável pelo caso, afirmou que a polícia inicialmente tratou o caso como desaparecimento, mas agora acredita ser cárcere privado. O suspeito, casado e pai de três filhos, admitiu o relacionamento com Ísis e a chamou para um encontro na noite em que desapareceu.
Ísis enviou uma mensagem com sua localização para a mãe antes de apagar e desligar seu celular, o que o delegado considera um pedido de socorro. A polícia realiza perícias no celular, no computador e no carro do suspeito para encontrar pistas sobre o paradeiro de Ísis.
A irmã de Ísis também revelou que a adolescente queria levar a gravidez adiante, mas não desejava que o suspeito assumisse a criança. Enquanto a investigação prossegue, Flávia mantém a esperança de reencontrar a filha, confiando em sua fé para superar esse momento difícil.