O Vereador Gilson Oliveira registrou um boletim de ocorrência relatando uma agressão sofrida durante a sessão da Câmara de Vereadores de Canoas nesta terça-feira (2). Segundo ele, uma mulher lhe deu um soco nas costas dentro do Plenário.
Conforme relato do vereador, em entrevista para a coluna, a agressora, ainda não identificada, já estava indo em todas as sessões ordinárias da Câmara. “Fica filmando todo mundo, falando palavrão, interrompendo a sessão, ofendendo vários vereadores. Já tentou me trancar na entrada da Câmara me interpelando. Ela alega ser uma empresária que era bem sucedida e perdeu tudo, está indignada, revoltada. Mas, na verdade, está inflamada politicamente”, afirma Gilson.
De acordo com Gilson, na sessão de desta terça-feira (2) ela passou de todos os limites. “Se botou em mim, disse que eu não tinha que falar com ela. Me agrediu fisicamente com um soco nas costas dentro do plenário, na minha cadeira”, explica.

Motivação para agressão
A motivação, conforme acredita Gilson Oliveira, é a votação da CPI contra o prefeito Jairo Jorge. “Ela não aceita minha posição de neutralidade e independência. No dia que teve aquela votação de CPI eu me abstive, pois estava com o meu pai doente. Mas ela não aceita, entende que eu tenha que me manifestar, seguir a narrativa de que quem é a favor da CPI é a favor do povo e quem é contra a CPI é contra o povo. E como eu me abstive ela não aceita minha posição política”, afirma o vereador.
Mesmo após a agressão, Gilson mantém a posição de neutralidade quanto a CPI. “Na minha opinião, todas as CPIs que tiveram até hoje foram meramente jogadas políticas, nenhuma com senso de justiça, até porque existem órgãos competentes pra isso. Na minha opinião, todas as pautas que estão rolando ali já foram denunciadas para os órgãos responsáveis. A CPI iria resolver o que? Causar mais desgaste político? Não iria resolver nada, seria apenas para resolver interesses de grupos políticos”, conclui.