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Canoas
07 de setembro de 2024

Justiça nega pedido de liberdade a Nego Di

A Justiça negou o pedido de liberdade solicitado pela defesa de Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, preso em Canoas

A Justiça negou o pedido de liberdade a Nego Di na última segunda-feira (15). A defesa de Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, solicitou o habeas corpus, mas ele foi negado.

Assim, o influencer e humorista permanece preso preventivamente em Canoas desde o último domingo (14) por suspeita de estelionato.

Justiça nega pedido de liberdade a Nego Di: saiba o crime

Segundo a investigação policial, Nego Di e um sócio abriram uma loja online em 2022, que vendeu produtos sem entregá-los, resultando em um prejuízo estimado de R$ 5 milhões. O parceiro de Nego Di está foragido. A prisão foi mantida com base em argumentos do Ministério Público, que apontam risco de fuga e a possibilidade de novos crimes.

O que diz a defesa?

Entretanto, a defesa de Nego Di afirma confiar na revisão da prisão preventiva pelo Judiciário, mas não detalhou os argumentos apresentados. A Justiça constatou que o influenciador usava sua imagem para promover anúncios com abrangência nacional, afetando vítimas fora do Rio Grande do Sul. A loja “Tadizuera”, que operou de março a julho de 2022, ofereceu produtos como ar-condicionado e televisores a preços abaixo do mercado, mas sem estoque real.

A Polícia Civil identificou quase 400 vítimas e estima um prejuízo superior a R$ 330 mil, embora o total possa ser maior. Nego Di não compareceu a convocações da polícia e a investigação aponta que ele enganou os clientes, movimentando o dinheiro em contas da empresa.

Antes da prisão, Nego Di se manifestou nas redes sociais, prevendo a situação e indicando que era uma questão de tempo.

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