20.2 C
Canoas
07 de setembro de 2024

Bebê morre após ser liberado de UPA

Após 40 minutos de liberação, bebê veio a óbito

Bebê de um ano e seis meses morre após ser liberado duas vezes de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O caso ocorreu em São Paulo.

De acordo com relato da mãe da criança em entrevista ao G1, O filho tinha sintomas de dor de garganta e, nos últimos tinhas, apresentava sinais de fraqueza e falta de apetite. Com isso, a mulher levou o filho para atendimento médico na última sexta-feira (12) e no último domingo (14).

Além disso, Camila Souza, mãe da criança, afirmou que durante a consulta de domingo (14), o menino tinha sido diagnosticado com estomatite. Conforme o relato dela, o médico que o atendeu ouviu o pulmão, pediu um raio-x e viu que a criança estava com secreções no pulmão e foi receitado um antibiótico. A mãe teria questionado o profissional sobre o motivo da criança estar gelada. Como resposta, ele pediu para colocar blusa no menino que estava com frio.

Logo após o atendimento, a criança foi liberada pelo médico. Pouco tempo depois, o bebê veio a óbito.

Camila também alega que o médico responsável ignorou as queixas do menino. “Ele fez a receita e meio que debochou da minha cara dizendo que o médico era ele e que era aquele o remédio que ele tinha que tomar. Se ele tivesse me ouvido, ouvido todas as queixas que eu disse, poderia ter evitado a morte do meu filho”.

Bebê morre em UPA: o que diz a prefeitura

Em nota, a prefeitura lamenta o ocorrido e informa que o atendimento clínico foi realizado.

“A Secretaria de Saúde lamenta o ocorrido, rogando a Deus o conforto aos familiares. Os fatos ocorridos estão sendo apurados com muita responsabilidade e respeito à dor dos familiares. O material biológico colhido durante a necropsia será encaminhado para investigação das possíveis causas da infecção que resultaram, lamentavelmente, o óbito. O atendimento clínico foi prestado, inclusive com a realização de exame e prescrição de medicamentos pelos profissionais que atenderam o paciente. Toda a evolução clínica está devidamente documentada nos prontuários.”

MATÉRIAS RELACIONADAS

MAIS LIDAS

error: Conteúdo protegido!