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27 de agosto de 2025

Sócio de Nego Di é preso pela Polícia Civil

A informação da prisão do sócio de Nego Di foi confirmada pela Polícia Civil na tarde desta segunda-feira (22)

Anderson Bonetti, sócio de Nego Di, foi preso em Santa Catarina. A Polícia Civil confirmou a prisão na tarde desta segunda-feira (22). 

De acordo com a polícia, a prisão foi realizada com o apoio de agentes do Departamento de Investigações Criminais do Rio Grande do Sul (DEIC) e de policiais catarinenses. 

Ainda não há mais informações sobre a prisão. A Polícia Civil realizará uma coletiva de imprensa na próxima terça-feira (23) para detalhar a captura e a investigação.

Nego Di está preso desde o dia 14

A prisão de Nego Di é referente ao inquérito que apura casos de estelionato. Conforme a Polícia Civil, o influenciador e o sócio são suspeitos de lesar, pelo menos, 370 pessoas, com a venda de produtos que nunca foram entregues. As vítimas realizavam compras através da loja virtual “Tadizuera” que funcionou entre março e julho de 2022.

Sócio de Nego Di é preso pela Polícia Civil

Em nota, os advogados de Nego Di afirmaram que “a defesa está tomando todas as medidas legais cabíveis”. (leia mais abaixo)

Investigação

Na época, Nego Di realizava a divulgação da loja em seus perfis nas redes sociais. Ele o sócio vendiam eletrônicos como, por exemplo, aparelhos de ar-condicionado e televisores. Eles anunciavam produtos por preços abaixo do praticado no mercado.

Parte dos compradores, pagaram pelo produto, mas nunca receberam. Muitos denunciaram o caso para a Polícia Civil. A investigação apurou que o influenciador enganou os clientes ao prometer entregas que ele sabia, na prática, que não seriam feitas, e também indicou que havia falta de estoque. Além disso, ele teria movimentado o dinheiro obtido com as vendas. Por fim, a quebra de sigilos teria apontado a movimentação financeira superior a R$ 5 milhões.

Ainda, conforme a polícia, 370 clientes registraram a ocorrência. Porém, a suspeita é de que o número de vítimas seja maior.

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Nota da defesa de Nego Di

Por nota, assinada os advogados Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Ana Dalapicula, se pronunciaram sobre a prisão.

“Em relação aos recentes acontecimentos envolvendo o humorista Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, gostaríamos de esclarecer que estamos tomando todas as medidas legais cabíveis.

Destacamos a importância do princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até prova em contrário. O devido processo legal deve ser rigorosamente observado, garantindo que o acusado tenha uma defesa plena e justa, sem qualquer tipo de pré-julgamento.

Pedimos à mídia e ao público que tenham cautela na divulgação de informações sobre o caso, uma vez que a ampla exposição de fatos ainda não comprovados pode causar danos irreparáveis à imagem e à carreira de Nego Di.

Qualquer divulgação precipitada pode resultar em uma condenação prévia injusta, prejudicando sua honra e dignidade”.

Agência GBC
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