Um médico obstetra foi denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por deixar uma gaze no corpo da parturiente, causando a morte da mulher, em Parobé.
A vítima, Mariane Rosa da Silva Aita, tinha 39 anos e deixou seis filhos, sendo um deles, o bebê recém-nascido.
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Dois dias depois do bebê nascer ela recebeu alta do hospital e dois meses após a alta ela retornou com dores abdominais. A mulher passou por atendimentos e processos cirurgicos par tirar gaze e morreu.
Conforme a denúncia da promotora de Justiça Sabrina Cabrera Batista Botelho, imputa-se ao médico o crime de homicídio culposo, sem intenção de matar.
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A promotora Sabrina Botelho também denunciou o obstetra por falsidade ideológica: “no exercício da medicina, omitiu, em documento público, declaração que dele devia constar, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”.
A causa da morte foi sepse abdominal, causada por infecção, e insuficiência renal aguda após gaze ficar por dois meses dentro do corpo.