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Canoas
21 de dezembro de 2024

Nego Di tem liberdade negada pela segunda vez

Nego Di tem liberdade negada pela segunda vez. Ex-BBB e digital influencer está preso na Penitenciária Estadual de Canoas

Nego Di tem liberdade negada pela segunda vez nesta terça-feira (30). Pedido de revogação de prisão preventiva foi negado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS).

A decisão, proferida pela juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas, mantém Dilson Alves, conhecido como Nego Di, detido na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan I) desde 14 de julho.

Nego Di tem liberdade negada pela segunda vez: entenda

A juíza argumentou que a defesa não apresentou novos argumentos capazes de reverter os fundamentos do decreto prisional. Além disso, ela confirmou que esses fundamentos foram sustentados por uma decisão de 2º grau, emitida em uma liminar de habeas corpus.

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As acusações

Nego Di enfrenta graves acusações, incluindo estelionato qualificado por fraude eletrônica em 17 ocasiões. Ele também é investigado por estelionato, lavagem de dinheiro, fraude tributária e rifa eletrônica. A juíza Patrícia Pereira Krebs Tonet decretou a prisão preventiva de Nego Di em 12 de julho, a pedido da Polícia Civil gaúcha, após uma investigação envolvendo o influenciador e um suposto sócio.

Dois dias após o início da prisão, Nego Di foi visto na praia de Jurerê, em Santa Catarina. Seu sócio, que estava foragido, foi capturado em 22 de julho em Bombinhas, também em Santa Catarina.

Sócio também está preso

A Polícia Civil revelou que Nego Di e seu sócio, Anderson Bonetti, são suspeitos de prejudicar mais de 370 pessoas através do site Tadizuera no período de 18 de março a 26 de julho de 2022.

A investigação revelou que os consumidores compraram produtos como televisores, celulares e eletrodomésticos, mas não receberam os itens nem obtiveram o reembolso dos valores pagos. Bonetti também está preso na PECAN.

Em nota, a defesa de Nego Di lamentou que tenha sido negado o pedido de revogação da prisão preventiva. Juridicamente, diz o comunicado, não há fundamentos sobre os fatos narrados na denúncia para manutenção da prisão. Por fim, o texto destaca que juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Canoas não considerou que já há uma grande quantia paga às supostas vítimas.

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