Onze pessoas foram presas e dois adolescentes foram apreendidos pela Brigada Militar e pela Polícia Civil, durante operação Catedral, em Canela, desde a última segunda-feira (12).
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De acordo com a polícia, oito foram por cumprimento de mandado e outros três em flagrante por tráfico de drogas. O objetivo da operação é capturar os homens envolvidos em três homicidios na cidade.

Conforme as investigações, um dos adolescentes apreendido, foi quem matou um homem em frente a Catedral da Pedra em Canela. O outro adolescente foi apreendido em Caxias do Sul, também teria participado do crime em frente à Catedral.
A operação, que envolveu 70 policiais, também apreendeu crack e cocaína, além de munição e dinheiro.
Outra prisão
Mãe de criança encontrada morta em lixeira acabou sendo presa. O caso aconteceu na última sexta-feira (9), em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre.
A Polícia Civil acredita que a mãe de Kerollyn Souza Ferreira, de nove anos, é diretamente responsável pela situação que levou à morte da filha, encontrada em um contêiner de lixo. No dia seguinte, a justiça decretou a prisão temporária da mãe.
Conforme apuração do Portal G1, a delegada responsável pelo caso instaurou um inquérito por crime de tortura. Em seguida, o Ministério Público identificou indícios de homicídio e apoiou o pedido de prisão. Fernando Sodré, chefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, afirmou que a polícia responsabilizará a mãe, até mesmo por “causalidade da omissão” conforme o Artigo 13 do Código Penal. Sodré sublinhou que a criança vivia em condições de “abandono”.
O pai da menina confirmou o relato de abandono. Ele revelou que vizinhos contaram que Kerollyn dormia e se alimentava na rua. A menina morava com a mãe e os irmãos em Guaíba, enquanto Matheus residia em Santa Catarina.
A Polícia Civil pediu a prisão temporária de 30 dias para aprofundar as investigações. A alegação é de que a mãe teria torturado Kerollyn, provocando a morte da filha.
O Ministério Público apoiou a prisão, com o promotor Fernando Sgarbossa destacando que há indícios de participação da mãe, seja por ação direta ou omissão. O Tribunal de Justiça revelou que depoimentos e documentos apresentados pela polícia indicam que a mãe submetia a filha a intenso sofrimento físico e mental. O juiz João Carlos Leal Júnior concluiu que a investigação revelou maus-tratos, abandono de incapaz e tortura.