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13 de dezembro de 2024

Loja online é investigada pela polícia no RS por não entregar produtos

Loja online é investigada pela polícia no RS por não entregar produtos para clientes que realizaram diversas reclamações na internet

Loja online é investigada pela polícia no RS por não entregar produtos para clientes. Uma loja online de Santa Catarina está agora sob investigação pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul após uma série de queixas de clientes, que foram registradas tanto nas redes sociais quanto no Procon de Porto Alegre.

A loja, situada em Gaspar e especializada em itens de decoração e produtos para casa, vende para todo o país pela internet. No entanto, surgiram diversos problemas que levaram a uma investigação policial. Assim, a apuração visa determinar se as dificuldades enfrentadas pelos clientes, como atrasos nas entregas e não recebimento de pedidos, configuram estelionato.

Loja online é investigada pela polícia no RS por não entregar produtos: preços baixos

Em julho, uma cliente de Porto Alegre comprou uma colcha pela loja online, atraída pelos preços baixos e promoções vantajosas. Ela acreditava ter feito uma excelente compra. Contudo, o prazo de entrega prometido de nove dias não foi cumprido. Além disso, nem a nota fiscal foi emitida, o que deveria ter acontecido após a confirmação do pagamento e antes do transporte e da entrega dos produtos.

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Problemas com a entrega e atendimento ao cliente

Diante da situação, a cliente tentou contatar a loja, mas recebeu apenas respostas automáticas. O número de telefone disponível no site estava inativo e o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) não ofereceu solução. Assim, sem alternativas, a cliente procurou ajuda nas redes sociais e descobriu um grupo no Facebook com diversas outras queixas contra a loja.

Procon solicita ação das autoridades

Dessa forma, as reclamações não se limitaram às redes sociais. Um diretor do Procon de Porto Alegre revelou que o órgão recebeu 17 denúncias contra a empresa responsável pela loja somente neste ano. Dentre essas, 15 foram contra a loja de decoração e duas contra outra loja do mesmo grupo, especializada em produtos para exercícios físicos.

O diretor do Procon informou que a empresa não respondeu aos últimos contatos feitos pelo órgão. Assim, diante da falta de resposta e da contínua insatisfação dos consumidores, o Procon encaminhou o caso para a Delegacia do Consumidor da Polícia Civil. A delegacia está investigando se os problemas são meras quebras contratuais ou se configuram uma possível fraude ou estelionato. A Polícia Civil confirmou que recebeu a denúncia nesta semana e está trabalhando para averiguar a situação.

Clientes enfrentam restrições

Outra cliente, residente em Gravataí, também enfrentou dificuldades com a loja. Após dois meses de espera, ela recebeu seus produtos, mas somente depois de muita insistência. A cliente mencionou que obteve uma resposta apenas após registrar uma reclamação em um site de avaliações. Nesse portal, a loja já acumulou mais de 22 mil reclamações.

Atualmente, a seção de comentários nas redes sociais da loja está desativada. A defesa da empresa divulgou uma nota explicando que a restrição foi implementada para prevenir que perfis falsos entrassem em contato com os clientes e solicitassem informações pessoais e pagamentos. A advogada afirmou que os comentários foram apagados para proteger os clientes de possíveis tentativas de golpe.

Enquanto isso, a investigação continua e a situação da loja online permanece sob observação das autoridades. As investigações estão em andamento para avaliar a gravidade dos problemas relatados e a responsabilidade da empresa.

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