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Canoas
22 de junho de 2025

Aumenta para 63 número de presos em operação contra facção acusada de lavagem de dinheiro

Aumenta para 63 número de presos em operação contra facção acusada de lavagem de dinheiro realizada pela Polícia Civil

Aumenta para 63 número de presos em operação contra facção acusada de lavagem de dinheiro. Ação foi deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (15).

Essa organização é suspeita de liderar operações de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Cerca de 500 policiais foram mobilizados, cumprindo 93 mandados de prisão e 114 mandados de busca e apreensão. A operação se desdobra por diversas cidades, como Canoas, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Esteio, Parobé, Estância Velha, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Alvorada, São Sebastião do Caí, Tramandaí, Xangri-lá, Torres e também em localidades de Santa Catarina.

Aumenta para 63 número de presos em operação contra facção acusada de lavagem de dinheiro: entenda a operação

A investigação iniciou-se quando agentes da 4ª Delegacia de Investigações do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (4ªDIN/DENARC) descobriram uma operação de tele-entrega de drogas atuando na Região Metropolitana. A Polícia Civil aponta que o principal suspeito é um tatuador que utilizava seu estúdio para encobrir as atividades ilícitas. Durante a operação de outubro do ano passado, ele foi preso em flagrante.

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Estrutura hierárquica da facção

A investigação revelou que o grupo criminoso possuía uma estrutura hierárquica rigorosa, com mais de 90 envolvidos organizados em níveis estaduais, regionais e fornecedores locais. Conforme as regras da facção, cada membro só podia traficar drogas dentro da área controlada pelos líderes regionais, sempre com autorização prévia. Além disso, a comercialização de drogas só era permitida se as substâncias fossem adquiridas diretamente dos fornecedores autorizados.

Adicionalmente, a Polícia Civil descobriu que todos os membros recebiam remuneração conforme suas funções na organização. Alguns recebiam pagamentos semanais, enquanto outros retinham os valores gerados pela venda de drogas.

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