Operação contra facção criminosa tem 60 presos suspeitos de integrarem facção acusada de lavagem de dinheiro na manhã desta quinta-feira (15). Essa organização é suspeita de liderar operações de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Atualmente, cerca de 500 policiais estão mobilizados, cumprindo 93 mandados de prisão e 114 mandados de busca e apreensão. A operação se desdobra por diversas cidades, como Canoas, Porto Alegre, Sapucaia do Sul, Esteio, Parobé, Estância Velha, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Alvorada, São Sebastião do Caí, Tramandaí, Xangri-lá, Torres e também em localidades de Santa Catarina.
Operação contra facção criminosa tem 60 presos: entenda a operação
A investigação iniciou-se quando agentes da 4ª Delegacia de Investigações do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (4ªDIN/DENARC) descobriram uma operação de tele-entrega de drogas atuando na Região Metropolitana. A Polícia Civil aponta que o principal suspeito é um tatuador que utilizava seu estúdio para encobrir as atividades ilícitas. Durante a operação de outubro do ano passado, ele foi preso em flagrante.
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Estrutura hierárquica da facção
A investigação revelou que o grupo criminoso possuía uma estrutura hierárquica rigorosa, com mais de 90 envolvidos organizados em níveis estaduais, regionais e fornecedores locais. Conforme as regras da facção, cada membro só podia traficar drogas dentro da área controlada pelos líderes regionais, sempre com autorização prévia. Além disso, a comercialização de drogas só era permitida se as substâncias fossem adquiridas diretamente dos fornecedores autorizados.
Adicionalmente, a Polícia Civil descobriu que todos os membros recebiam remuneração conforme suas funções na organização. Alguns recebiam pagamentos semanais, enquanto outros retinham os valores gerados pela venda de drogas.