Uma nova variante do MPOX aumentou o número de casos no Continente Africano. Especialistas avaliam que ela pode chegar no Brasil aumentar o número de infecções.
Na última quarta-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência sanitária global devido ao crescimento da disseminação do vírus. Além disso, o órgão destaca que o vírus representa uma potencial nova pandemia.
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MPOX no Brasil
Conforme dados do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 709 casos confirmados ou suspeitos da doença em 2024. O número é menor do que os mais de 10 mil que foram notificados em 2022. Ano em que foi registrado o pico da doença no país.
Em entrevista à CNN, a infectologista Raquel Stucchi que é professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), afirmou que o clado 1B – nome científico da nova variante – é mais letal e parece possuir maior transmissibilidade.
“Nós sabemos que, hoje em dia, não tem mais nenhuma doença infecciosa que se concentre em um único local com toda a movimentação das pessoas [de um país para o outro]”, explica. Além disso, a infectologista detalha que “é possível sim que ela (MPOX) atinja outros países de vários continentes, ainda mais sendo mais transmissível.”
Ministério da Saúde afirma que não há motivos para “alarme”
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou na última quarta-feira (14) que não há motivos para “alarme”, mas sim, para “alerta” em relação a nova variante do MPOX.
“No momento, não há registro de uma grande preocupação, mas várias medidas podem ser tomadas, como alerta para viajantes e uma série de ações que devem ser feitas em situações como esta”, afirmou Nísia.