Moradora do bairro Niterói, em Canoas, a autônoma Adriana Ramos Lombardo, contabiliza um grande prejuízo. Na última semana, a passagem de um avião comercial destruiu parte do telhado da residência dela.
Adriana relata que não estava em casa quando as telhas caíram. “Eu não estava em casa. Quando cheguei, estava fazendo as minhas coisas e reparei que minha área estava mais clara. Olhei para cima e me assustei. Depois, fui conversar com o vizinho e ele disse que escutou um estrondo logo após um avião comercial passar”, comenta.
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Moradora do bairro Niterói há 31 anos, Adriana comenta que a residência está na reta da cabeceira da pista. “Os aviões passarem por aqui é comum. Porém, nunca me aconteceu nada.”
Além disso, ela finaliza agradecendo que não estava em casa no momento do incidente. “Imagina se eu estivesse em casa? Ainda bem que eu tinha saído”.
Medo da chuva
Com a casa destelhada, Adriana está apreensiva com a previsão de chuva para os próximos dias. “Se chover forte, vou perder tudo.”
Logo após a casa ser destelhada, a moradora procurou a Defesa Civil de Canoas. “Eles vieram aqui e constataram o que tinha acontecido. Me deram laudo e tudo”, relata. O órgão também deu lonas para que ela conseguisse proteger o imóvel.
O que diz a Força Aérea Brasileira?
Em nota, a Força Aérea Brasileira informa que o voo realizado ocorreu dentro dos procedimentos padrões da atividade operacional da Base Aérea de Canoas (BACO), que já opera na região há mais de 80 anos. (leia nota na íntegra abaixo)
“A Força Aérea Brasileira (FAB) informa que o único voo realizado neste dia ocorreu dentro dos procedimentos padrões da atividade operacional da Base Aérea de Canoas (BACO), que já opera na região há mais 80 anos. É válido ressaltar, também, que os voos comerciais que passaram a ser realizados na BACO também têm ocorrido dentro da normalidade.
Por fim, a FAB destaca que, sem uma informação mais precisa, torna-se inviável apontar que o motivo causador do dano em questão tenha sido gerado pela atividade operacional da Base Aérea de Canoas.”