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23 de outubro de 2024

Dentista é acusado de pedir empréstimos em nome de clientes para lavar dinheiro de facção

Dentista é acusado de pedir empréstimos em nome de clientes; Ele ainda é suspeito de atuar com uma facção criminosa

Um dentista é acusado de pedir empréstimos em nome de clientes para lavar dinheiro de facção no Rio Grande do Sul. Um dentista de 43 anos, morador de Porto Alegre, está sob investigação da Polícia Civil por suspeita de envolvimento em crimes financeiros.

Segundo informações da polícia, o profissional teria realizado empréstimos em nome de seus pacientes, utilizando os dados cadastrais sem o consentimento deles. Além disso, há indícios de que ele estaria colaborando com uma organização criminosa, auxiliando na lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilícitas.

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Dentista é acusado de pedir empréstimos em nome de clientes para lavar dinheiro de facção: utilizava o próprio consultório

Ainda conforme a polícia, a facção criminosa em questão opera um esquema de agiotagem e, na última quinta-feira (22), três suspeitos foram detidos durante uma operação. O dentista, que permanece em liberdade, teria usado o próprio consultório para movimentar o dinheiro do grupo, aproveitando a relação pessoal com alguns dos membros da organização.

Investigação

Em entrevista ao G1, a delegada responsável pelo caso, esclarece: “Esse indivíduo, em troca de favores, começou a lavar o dinheiro da organização criminosa e, em contrapartida, obtinha empréstimos com o grupo”. A investigação ainda revela que o profissional teria contraído dívidas significativas e, para quitá-las, passou a realizar empréstimos em nome de seus pacientes.

“Nós identificamos que ele, por questões financeiras, usava os dados de seus pacientes para abrir contas e realizar empréstimos, buscando assim quitar suas dívidas”, detalha a delegada ao portal.

Defesa diz que dentista é inocente

O advogado do dentista, por sua vez, afirma que todas as atividades comerciais do cliente são lícitas e que isso será comprovado no decorrer das investigações.

Até o momento, ao menos quatro pacientes já procuraram a polícia para denunciar as ações do dentista. A investigação aponta que o profissional pegava a assinatura dos pacientes em um tablet, sob o pretexto de realizar cadastros, mas utilizava os dados para fins ilícitos.

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