Anunciado pelo governo federal no início de junho, o programa de auxílio financeiro para empresas afetadas pela enchente, que oferece duas parcelas do salário mínimo (R$1.412) para a folha salarial, pode ter valor das parcelas ampliado.
Dos R$ 1,2 bilhão disponibilizados para a iniciativa, o governo utilizou apenas R$ 175 milhões até o momento.
Nesta segunda-feira (26), o ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, disse que o governo está considerando expandir o auxílio financeiro para aumentar o número de beneficiários ou pagar parcelas adicionais.
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“Tem empresa que está entrando agora, e os dois meses vão contar para frente. Se conseguirmos ampliar ao máximo o número de empresas para utilizar este saldo que temos, ótimo.
“Se não, vamos discutir a possibilidade de expandir, porque queremos utilizar os R$1,2 bilhão”, disse Pimenta em entrevista à Rádio Gaúcha.
Embora o aumento no valor mensal do auxílio não esteja em pauta, o governo está avaliando a possibilidade de pagar mais de duas parcelas de salário mínimo.
No lançamento do programa, realizado durante a visita do presidente Lula ao Rio Grande do Sul, a meta era atingir 430 mil trabalhadores.
De acordo com Leite, a burocracia excessiva está dificultando o acesso ao auxílio. Ele sugeriu que empresas fora da área diretamente atingida pela enchente também deveriam ser contempladas.
Pimenta destacou que em relação aos programas de financiamento subsidiado, o ministro explicou que pendências anteriores à enchente têm dificultado a liberação de crédito.