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20 de setembro de 2024

Polícia Civil deflagra operação contra grupo criminoso que lavou dinheiro em clube de tiro

Polícia Civil deflagra operação contra grupo criminoso que lavou dinheiro em clube de tiro; Mandados são cumpridos em diversas regiões

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta sexta-feira (30) a Operação Arsenal. O alvo da ofensiva é um grupo criminoso que teria utilizado um clube de tiro em Novo Hamburgo para cometer lavagem de dinheiro.

Polícia Civil deflagra operação contra grupo criminoso que lavou dinheiro em clube de tiro: mandados em diversas regiões

Conforme a polícia, estão sendo cumpridos 63 mandados de busca e apreensão em Canoas, Capela de Santana, Esteio, Gravataí, Montenegro, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Portão, Sapucaia do Sul, Sapiranga, São Sebastião do Caí e São Leopoldo.

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A Delegacia de Repressão ás Ações Criminosas Organizadas (DRACO) coordena a ação. Até o momento, cinco pessoas foram presas.

Polícia Civil deflagra operação contra grupo criminoso que lavou dinheiro em clube de tiro: Saiba mais sobre a investigação

A investigação teria começado após a Polícia Civil receber denúncias de estelionato contra o ex-proprietário de um clube de tiros. Conforme os registros, ele estava vendendo armas, mas não as entregavas. Mas, segundo apuração inicial, o homem teria vendido estabelecimento.

No inicio da apuração, de acordo com a polícia, um homem se apresentou como proprietário do clube de tiro. Ele tina uma renda declarada de R$ 1 mil e atuava como chapeado e caldeireiro.

Porém, uma testemunha teria contato à polícia que o verdadeiro proprietário do clube de tiro seria o filho do homem. Ele tem antecedentes por tentativa de fraude documental e indiciamentos por receptação e roubos de cargas.

Envolvimento com a facção, segundo a polícia

O filho do suposto proprietário se apresentou á polícia como proprietário de um minimercado em São Leopoldo. Porém, conforme os investigadores, ele seria conhecido no Vale do Sins por envolvimento em roubo de cargas e receptação. Inclusive, segundo a polícia, ele tem envolvimento com a facção.

Com o avançar da investigação, os policiais pediram à Justiça a quebra de sigilo bancário e telefônico de 38 pessoas. As interceptações ajudaram na identificação de suspeitos e estabeleceram um vínculo com a facção criminosa.

Bloqueio de bens

A Polícia Civil pediu à Justiça o bloqueio de R$ 66 milhões em contas bancárias de 14 suspeitos de integrarem o grupo criminoso. Além disso, os policiais apreenderam 20 veículos.

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