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13 de outubro de 2024

Chuva preta: cidades gaúchas registram o fenômeno; Saiba quais

Uma frente fria também deverá provocar a chuva preta em todo o Rio Grande do Sul

Pelo menos quatro cidades gaúchas registraram chuva preta na última terça-feira (10). Moradores de Pelotas, São José do Norte, São Lourenço do Sul e Arroio Grande relataram o fenômeno.

A fuligem e partículas de fumaça são os causadores da chuva preta. Queimadas e incêndios florestais misturados à água da chuva produzem a fuligem e partículas.

Após dias de calor e céu cinzento, a presença de fumaça permitirá que o fenômeno seja registrado em território gaúcho. Uma frente fria vai avançar sobre o Rio Grande do Sul, trazendo chuva nesta quarta-feira (11) no Sul, Campanha e Fronteira Oeste. Porém, na quinta (12), a instabilidade vai se espalhar por todo o Estado. Ela deverá aliviar o calor e dispersar parte da fumaça.

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Porém, a frente fria também deverá provocar a chuva preta.

“Ela [chuva preta] acontece quando há grande quantidade de fuligem, material particulado na atmosfera, que estamos presenciando. Essa fuligem se mistura com as gotas de chuva, fazendo com que a água caia com uma coloração mais escura”, conta Alana Gabriele, meteorologista da Climatempo, em entrevista a GZH.

Como ver a chuva preta?

A chuva preta é visível para a população. Por fim, quando acontece, ele cai com uma coloração mais escura e pode ser percebida em carros, telhados e até nos rios.

Porém, cuidado: ela é prejudicial já que carrega poluentes.

“Se colocarmos um balde de água para recolher a chuva preta, veremos que a água ficará contaminada com fuligem. Essa água polui rios, plantas e superfícies, já que traz consigo partículas poluentes, então acaba degradando vegetação, solo e corpos d’água”, comenta a meteorologista da Climatempo ainda em entrevista a GZH.

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