Nesta quinta-feira (19), o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagrou uma operação que removeu do ar 675 sites piratas e 14 aplicativos de streaming ilegais. Essa é a sétima fase da Operação 404, parte de uma mobilização internacional contra infrações a direitos autorais.
Além de derrubar as plataformas, as autoridades removeram conteúdos como áudio, vídeo e jogos dos servidores, além de retirar as páginas dos mecanismos de busca.
Além disso, as equipes eliminaram as páginas e perfis nas redes sociais dos sites que ofereciam conteúdo pirata.
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Policiais civis de nove Estados, incluindo o Rio Grande do Sul, cumpriram 30 mandados de busca e apreensão. A polícia prendeu cinco pessoas, que não tiveram a identidade revelada.
O Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública coordenou a ação.
O ministério destacou que os investigados são suspeitos de distribuir conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, causando prejuízos significativos à economia e à indústria criativa.
“As perdas para o setor cultural e criativo são enormes, e os danos vão além do impacto econômico”, afirmou a pasta em nota.
Os sites envolvidos registraram mais de 12 milhões de visitas no último ano, expondo os consumidores a riscos de segurança digital. Isso demonstra que o uso de plataformas ilegais prejudica não só os detentores de direitos autorais, mas também coloca em risco as informações pessoais.
Mais sobre a operação 404 que derrubou sites piratas
A Operação 404 ganhou esse nome porque se refere ao código de resposta do protocolo HTTP que indica que um servidor não encontrou a página solicitada ou que ela está indisponível. O principal objetivo da operação é desativar os serviços que infringem os direitos autorais das vítimas.