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18 de outubro de 2024

Furacão Milton: “É questão de vida ou morte”, afirmam autoridades dos Estados Unidos sobre alertas de evacuação

O furacão Milton está se movendo pelo Golfo do México e deve atingir a Flórida nas próximas horas atingindo a categoria 5, a mais forte

O furacão Milton teve sua categoria reduzida para quatro, mas continua sendo uma ameaça grave para os moradores da Flórida, de acordo com meteorologistas. Embora tenha perdido um pouco de força, seus ventos atingem impressionantes 250 quilômetros por hora, e quase toda a costa oeste do estado permanece em alerta nesta terça-feira (8).

A expectativa é de que o furacão chegue à região da Baía de Tampa na quarta-feira (9), área que não sofre impacto direto de um grande furacão desde 1921. Nessa região, o perigo de inundações é real, com cientistas prevendo que o nível da água possa subir até 3,6 metros, conforme informado pela rede de TV WTVJ. Mesmo que os especialistas acreditem que a tempestade vá enfraquecer um pouco mais, ela ainda manterá a força de um furacão enquanto cruza a região central da Flórida.

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Autoridades já decretaram estado de emergência em áreas populosas como Miami-Dade, Broward e nas ilhas Flórida Keys, no extremo sul do estado. Além disso, o presidente Joe Biden fez um apelo contundente para que os moradores sigam as ordens de evacuação: “Esta pode ser a pior tempestade a atingir a Flórida em mais de um século e, se Deus quiser, não será, mas parece que sim agora.” Ele reforçou a gravidade da situação, alertando sobre o risco de morte para aqueles que decidirem permanecer nas zonas de evacuação. Jane Castor, prefeita de Tampa, foi enfática ao afirmar: “Quem escolher ficar em casa em uma das áreas de evacuação vai morrer.”

O furacão Milton, que recentemente passou pela península de Yucatán no México, registrava ventos de 281 km/h na tarde de ontem, sendo classificado como categoria 5. Esta tempestade é considerada a mais forte do planeta em 2024 e ameaça agora a Costa do Golfo da Flórida, onde mais de 1 milhão de pessoas receberam ordens de evacuação.

A região já enfrenta as consequências de outro desastre recente, o furacão Helene, que causou 230 mortes há menos de duas semanas e foi o mais letal desde o furacão Katrina, em 2005.

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