Os Estados Unidos realizaram um ataque no Iêmen na última quarta-feira (16). A ação é contra os Houthis, grupo apoiado pelo Irã.
De acordo com informações das autoridades de defesa dos EUA, os alvos do ataque eram as instalações de armazenamento de armas, incluindo instalações subterrâneas. Esses locais abriram armas convencionais utilizadas para atingir embarcações militares e civis no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.
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Conforme uma das autoridades americanas, equpes utilizaram bombardeiros B-2 Spirtir nos ataques. A ação marca a primeira vez que os EUA utilizam bombardeiro estratégico para atacar os Houthis no Iêmen desde o início da campanha americana.
Além disso, o ataque ao grupo acontece em um momento de grande tensão na área. A expectativa, por exemplo, é que Isreal faça uma retaliação à recente ofensiva de mísseis do Irã antes da eleição americana em 5 de novembro. Ao mesmo tempo, conflitos com o Hezbollah no Líbano e o Hamas em Gaza seguem em andamento.
O que se sabe sobre o ataque dos Estados Unidos no Iêmen?
O ataque é o mais recente de uma saga entre Houthis e os EUA. Os Houthis têm realizado constantes ataques a navios comerciais e ativos da Marinha na região por meses.
Além disso, a ofensiva acontece enquanto membros do serviço dos Estados Unidos começaram a chegar a Israel após o anúncio da implantação de um sistema antimísseis avançado para ajudar a proteger Israel após o ataque de mísseis do Irã.
Por fim, os EUA agiu sozinho no último ataque. No passado, para atacar os Hotuthis, eles contavam com a parceria do Reino Unido.
Passado de conflitos
Em setembro, o grupo apoiado pelo Irã afirmou que lançou, aproximadamente, duas dúzias de mísseis balísticos e drones contra três destróieres dos Estados Unidos.
Porém, a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, informou que nenhum dos mísseis ou drones atingiu um navio americano.
“Posso confirmar que nenhum navio dos EUA foi danificado ou atingido. Não houve feridos entre o pessoal dos EUA. Vimos um lançamento de ataque complexo dos Houthis que varia de mísseis de cruzeiro e UAVs. Meu entendimento é que eles foram engajados e abatidos ou falharam.”