Os suplementos alimentares desempenham um papel significativo na rotina de saúde de muitas pessoas. Entretanto, algumas pessoas não se dão conta de que a combinação de certos suplementos pode levar a interações indesejadas. Essas interações podem comprometer a eficácia dos suplementos ou, em casos mais graves, prejudicar a saúde.
Suplementos alimentares não devem ser tomados juntos
Especialistas afirmam que diversos suplementos não devem ser consumidos juntos. Exemplos incluem a combinação de magnésio com vitaminas, assim como a ingestão simultânea de vitaminas D, E e K, cobre e zinco, além de vitamina C e B12.
No artigo do site “Science Focus”, Edward Saltzman, professor assistente de medicina na Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, destaca que “doses elevadas de certos minerais podem interferir na absorção de outros, através de diversos mecanismos”.
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Por exemplo, Saltzman menciona que “o cálcio pode prejudicar a absorção do ferro”. Para que o organismo absorva o ferro de maneira eficiente, é necessário um ambiente ácido no estômago. Isso cria um conflito direto entre os suplementos de ferro e os antiácidos que contêm carbonato de cálcio, dificultando a absorção do ferro.
Outro exemplo importante é o zinco. Este mineral pode reduzir a absorção de cobre, tanto de fontes alimentares quanto de suplementos. Saltzman enfatiza que, por essa razão, as pessoas não devem tomar suplementos de zinco e cobre ao mesmo tempo.
Essas interações entre suplementos podem reduzir seus efeitos ou até mesmo impedir que se alcancem os benefícios esperados. Portanto, compreender essas relações é essencial para assegurar que a suplementação ocorra de forma segura e eficaz. Ao se informar sobre essas interações, os consumidores podem otimizar sua saúde e bem-estar.