A Titanoboa cerrejonensis, uma cobra gigante pré-histórica, viveu há cerca de 65 milhões de anos nas florestas tropicais da América do Sul. Considerada a maior cobra do mundo, ela alcançava impressionantes 13 metros de comprimento e pesava até 1,25 toneladas. Para ilustrar sua enormidade, uma sucuri adulta, por exemplo, pode medir até 6,5 metros.
Em 2007, pesquisadores do Smithsonian Institution fizeram uma descoberta significativa. Inicialmente, eles pensaram que tinham encontrado restos de um crocodilo, mas, na verdade, eles desenterraram uma cobra gigante, a maior cobra já descoberta na história. Essa revelação mudou a forma como vemos os répteis pré-históricos e suas dimensões.
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Entretanto, o título de maior cobra do mundo pode estar prestes a mudar. Recentemente, cientistas do Instituto Indiano de Tecnologia Roorkee encontraram um fóssil de serpente que impressiona ainda mais. Este fóssil, com 15 metros de comprimento, supera as medidas da Titanoboa, uma cobra gigante. A descoberta ocorreu quando os pesquisadores tropeçaram em um segmento notavelmente bem preservado da coluna vertebral da cobra.
Após uma análise cuidadosa, que incluiu 27 vértebras, os cientistas do Instituto Indiano de Tecnologia Roorkee identificaram o espécime como Vasuki indicus, uma espécie extinta há muito tempo. Com essa nova informação, os especialistas questionam se a Titanoboa continuará sendo a maior cobra conhecida.
Portanto, enquanto a Titanoboa cerrejonensis ainda é famosa por seu tamanho colossal, a recente descoberta do Vasuki indicus pode reescrever a história das cobras pré-históricas. Assim, a rivalidade entre essas duas impressionantes serpentes levanta novas questões sobre a evolução e a biodiversidade dos répteis ao longo dos milênios.
