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24 de outubro de 2024

Quem era o segundo policial militar morto por atirador em Novo Hamburgo

Quem era o segundo policial militar morto por atirador em Novo Hamburgo. Com isso, número de vítimas fatais subiu para quatro

Foi confirmada, nesta quinta-feira (24), a morte do policial militar Rodrigo Weber Volz, 31 anos, uma das vítimas do tiroteio que abalou Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Volz estava internado na UTI do Hospital Municipal da cidade, lutando pela vida desde o ataque ocorrido na noite de terça-feira (22).

Com a morte de Volz, o número de vítimas fatais do atirador Edson Fernando Crippa, 45 anos, sobe para quatro. Crippa foi encontrado sem vida pela polícia dentro de sua casa na manhã de quarta-feira (23). Além de Volz, o policial militar Éverton Kirsch Júnior, 31 anos, o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74 anos, e o irmão dele, Everton Crippa, 49 anos, também perderam a vida no ataque. Everton chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

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O soldado Rodrigo Volz será velado e sepultado na manhã desta sexta-feira (25), em Canoas. Volz ingressou na Brigada Militar em 2017 e deixa sua esposa, Aleísa Oliveira, que é enfermeira. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, lamentou a morte de Volz em suas redes sociais, descrevendo o soldado como “mais um herói que perdemos nessa tragédia brutal.” Leite também pediu orações para os que ainda permanecem hospitalizados.

Quem era o segundo policial militar morto por atirador em Novo Hamburgo: como estão os feridos?

Entre os sobreviventes, o brigadiano João Paulo Farias Oliveira, 26 anos, segue em estado grave no Hospital Municipal de Novo Hamburgo. A mãe do atirador, Cleris Crippa, e sua cunhada, Priscilla Martins, também continuam internadas em estado crítico na UTI do Hospital Centenário, em São Leopoldo.

A sargento Joseane Muller, da Brigada Militar, e o guarda municipal Volmir de Souza estão em recuperação, mas ainda sem previsão de alta. Já outros três brigadianos, Eduardo de Brida Geiger, Leonardo Valadão Alves e Felipe Costa Santos Rocha, que foram atingidos de raspão, já receberam alta.

Relembre o ataque

Ataque em Novo Hamburgo O tiroteio teve início na noite de terça-feira (22), após um desentendimento familiar na casa de Edson Crippa, no bairro Ouro Branco. A Brigada Militar foi chamada após relatos de maus-tratos do atirador contra seus pais. Ao perceber a chegada dos policiais, Crippa efetuou cerca de 300 disparos, atingindo nove pessoas, entre elas familiares e agentes da segurança pública.

O confronto se estendeu durante a madrugada e só terminou na manhã de quarta-feira, quando Crippa foi encontrado morto pela polícia.

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