A jornalista Julieta Amaral morreu aos 62 anos na madrugada deste sábado (26). Ela foi a primeira negra a apresentar um telejornal no Rio Grande do Sul.
Por quase 30 anos, Julieta atuou no Grupo RBS em Rio Grande. Considerada um ícone do jornalismo na região sul do Estado, ela foi repórter, apresentadora, editora e, por fim, coordenadora de telejornalismo na emissora. Ela foi âncora do bloco local do Jornal do Almoço, exibido na região de cobertura da emissora.
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Julieta Amaral lutava contra o câncer
A jornalista formada na Universidade Católica de Pelotas (UCPel) em 1985 descobriu há três anos um câncer no pâncreas. Logo após o diagnóstico, ela começou o tratamento no setor de oncologia do hospital Mãe de Deus em Porto Alegre. Porém, de acordo com familiares, nos últimos dias o quadro de saúde de Julieta se agravou.
Ela deixa o marido Pedro Amaral com quem viveu 40 anos e uma filha.
Homenagens
Pelas redes sociais, a jornalista recebeu homenagens de amigos e colegas de profissão. Marcelo Cosme, apresentador da Globo News, lamentou o falecimento.
“Julieta me ensinou a segurar o microfone. Fazer um texto. Criar fontes. Olhar pra câmera. Gravar um texto. Editar… Eu passaria horas escrevendo o que aprendi com ela. A maior lição que me passou foi a de que o jornalismo serve para ajudar as pessoas!
Luto de três dias
Em nota, a Prefeitura de Rio Grande lamentou o ocorrido e decretou luto oficial de três dias.
“Rio Grande hoje se despede da jornalista Julieta Amaral. Por mais de duas décadas, Julieta foi a cara da nossa cidade para o resto do Rio Grande do Sul e para todo o Brasil.
O município de Rio Grande reconhece esta trajetória e externa o mais profundo sentimento de pesar aos familiares.
Em sinal de respeito, será decretado luto oficial de três dias.”