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Canoas
21 de novembro de 2024

Quem é a mulher morta por médico em Canoas

A mulher morta por médico em Canoas foi encontrada sem vida dentro da residência do casal; Veja detalhes a seguir

A Polícia Civil investiga o caso da mulher morta por médico em Canoas. Ela foi identificada como Patrícia Rosa dos Santos.

O médico, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), era marido da vítima.

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A ação é resultado de uma investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas.

O crime aconteceu no dia 22 de outubro. De acordo com a Polícia Civil, o homem teria ligado para a família da vítima, que era enfermeira, e comunicou que ela estava morta. Imediatamente, os familiares foram até o apartamento em que o casal vivia. Ao chegarem no local, o suspeito já tinha um atestado de óbito, assinado por um outro médico, informando que a causa da morte teria sido um infarto agudo do miocárdio.

Ainda, conforme a polícia, a família não teria acreditado e acionou a polícia exigindo uma autópsia.

“Nós notamos, logo após os familiares nos comunicarem, que o local havia sido parcialmente desfeito. Haviam alguns indícios que não estavam fechando com a situação de fato que foi informada primeiramente do infarto do miocárdio. O corpo havia sido movido de local. Havia também um pote de sorvete com ela e, junto, o marido que estava no entorno muito nervoso com o intuito de proteger o seu veículo”, afirma o delegado Arthur Hermes Reguse, titular da DHPP Canoas, em entrevista à RBS TV.

Sorvete com medicação pra dormir

Próximo ao corpo, ainda de acordo com a polícia, os agentes encontraram um pote de sorvete. O material foi submetido a perícia. Os peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) encontraram zolpidem misturado no alimento. O medicamento teria sido utilizado para ela dormir.

“Ficou concluído que o marido administrou medicações de uso restrito hospitalar do SAMU, o que causou o óbito por conta da deficiência na respiração. É uma medicação que é obrigatória ser feita uma ventilação imediata para entubação da pessoa em caso de provável morte”, destaca Reguse durante a entrevista.

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (30), Reguse destacou também que as motivações para o crime ainda são desconhecidas, visto que o casal não tinha histórico de casos de violência doméstica.

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