Três homens são mortos a tiros dentro de carro. Na manhã desta quinta-feira, três homens foram mortos a tiros em Alvorada, na região Metropolitana. Os irmãos Leândro Marcelo Marasco da Silva Filho, de 25 anos, e Leonardo Marcelo Goldenberg Marasco, de 22 anos, foram identificados como vítimas.
Além deles, Crystian Thyalan Santos Gonçalves, de 19 anos, também perdeu a vida.
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Além do trio, duas mulheres, igualmente de 25 anos, foram atingidas. Contudo, apenas uma delas sofreu ferimentos, mas não corre risco de morte. É importante destacar que, segundo a polícia, nenhuma delas possui antecedentes criminais.
Três homens são mortos a tiros dentro de carro: dinâmica do crime
De acordo com a Brigada Militar (BM), os cinco estavam dentro de um automóvel na avenida Getúlio Vargas quando, por volta das 6h, um motoqueiro disparou contra eles e fugiu rapidamente. O ataque ocorreu enquanto as vítimas deixavam uma casa noturna, onde Leândro celebrava seu aniversário. Até o momento, as autoridades não conseguiram prender nenhum suspeito.
O 24º BPM divulgou uma nota que revelou que todos os mortos tinham passagens policiais e pertenciam a uma facção criminosa em Gravataí. Além disso, o comunicado esclareceu que eles conheceram as duas mulheres apenas algumas horas antes do ataque. Um grupo criminoso rival, que opera em Alvorada, é suspeito de ser o responsável pelo atentado.
Neste contexto, o comunicado também enfatizou que a instituição intensificou o policiamento em áreas conhecidas como pontos de tráfico, visando prevenir retaliações e outras ocorrências semelhantes.
O delegado Edimar Machado, que é o titular da Delegacia de Homicídios de Alvorada, explicou que Leonardo foi o principal alvo do ataque. Ele já havia sobrevivido a um atentado anterior, onde levou seis tiros no Parcão de Gravataí, no dia 13 de outubro. Portanto, o ataque desta manhã representa uma continuidade daquela primeira ação.
“Ele foi alvo de tiros em Gravataí, mas sobreviveu. Agora, os rivais foram atrás dele novamente. Este foi um desdobramento do ataque no Parcão”, afirmou Edimar Machado, ressaltando a gravidade da situação.