Os médicos que atuam como prestadores de serviço do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) de Canoas suspenderam nesta terça-feira (5) as consultas e cirurgias eletivas que estavam agendas. O motivo é a falta de pagamento.
De acordo com o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), a categoria está sem receber 50% dos serviços prestados em julho e agosto. Além disso, eles alegam que a de setembro vence no próximo dia 10 e ainda não há uma definição da administração do hospital sobre o calendário de pagamento.
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“Os médicos só voltam a atender quando receberem alguma resposta concreta sobre o pagamento, pois desde setembro estamos alertando os gestores sobre a gravidade da situação. Infelizmente, não temos respostas sobre quando os médicos vão receber pelo trabalho prestado e a deliberação dos profissionais também é mais um pedido de socorro para a saúde de Canoas”, destaca Gabriela Schuster, diretora do SIMERS na Região Metropolitana em comunicado encaminhado para à Prefeitura, ao Conselho Regional de Medicina (CREMERS) e à Promotoria de Justiça de Canoas.
Quais os serviços afetados?
De acordo com o Sindicato, várias especialidades estão com os atendimentos afetados. Entre elas, estão: cirurgia geral, cirurgia torácica, oncologia, urologia, clínica geral, oftalmologia e traumato-ortopedia. Apenas os atendimentos de urgência estão sendo realizados.
O que diz a Prefeitura de Canoas?
Em nota, o Executivo Municipal informou que os repasses para os PJs foram feitos conforme cronograma acordado entre categoria e direção do hospital. Além disso, a prefeitura reforça que o repasse para pagamento dos profissionais que atuam como CLT está em dia (veja nota da prefeitura na íntegra abaixo).
Veja nota da prefeitura de Canoas na íntegra
“A Prefeitura de Canoas informa que o repasse para pagamento dos profissionais CLTs está em dia. Em relação aos PJs, os repasses foram feitos conforme cronograma acordado com a direção do hospital, com novos pagamentos previstos para esta semana. Sobre paralisação nos atendimentos eletivos, a direção do hospital garante que serão tomadas todas as medidas jurídicas para garantir o pleno funcionamento da instituição.”