Consultas e cirurgias eletivas estão sendo retomadas nesta segunda-feira (11) no Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) em Canoas. Na última semana, cerca de 100 médicos suspenderam os procedimentos e mantiveram apenas atendimentos de emergência alegando falta de pagamento (saiba mais a abaixo).
De acordo com o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), os médicos que prestam serviços para a instituição de saúde concordaram com o calendário de pagamentos proposto para pagar valores de agosto e setembro. A proposta, discutida em audiência de conciliação na última sexta-feira (8), é que os valores sejam pagos em quatro parcelas nos meses de novembro e dezembro.
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Conforme a Prefeitura de Canoas, responsável pela gestão do HNSG, o depósito dos valores de agosto serão feitos em duas parcelas. A primeira no dia 12 de novembro e a segunda no dia 20 do mesmo mês. Já o mês de setembro, seguirá o mesmo formato, mas os depósitos serão realizados em dezembro.
Consultas e cirurgias eletivas são retomadas em hospital de Canoas: Justiça determinou retomada dos atendimentos
Na última quinta-feira (7), a Justiça de Canoas havia determinado que médicos vinculados ao SIMERS retomassem os atendimentos.
Na decisão, a juíza Mariana Costa considerou que a suspensão dos atendimentos não cumpriu exigências legais como, por exemplo, a comunicação prévia de 72 horas. Conforme a magistrada, o atraso nos pagamentos não justifica a suspensão dos serviços.
A juíza ainda determinou, além da retomada, o pagamento de uma multa diária de R$ 10 mil caso os médicos não retomem os atendimentos de forma imediata.
Além disso, a decisão da Justiça foi tomada em caráter de urgência. O objetivo é garantir que o HNSG mantenha os atendimentos que são considerados essenciais.
Atendimentos suspensos
De acordo com o Simers, os médicos suspenderam os atendimentos após alegarem falta de pagamento. Conforme a entidade, os trabalhadores teriam recebido, até o momento, por metade dos serviços prestados em julho e agosto.
A paralisação da categoria afetou consultas e cirurgias eletivas da oncologia, urologia e cirurgia geral.
Porém, a Prefeitura de Canoas ajuizou ação alegando que a paralisação era ilegal. Conforme o Executivo Municipal, os profissionais atuam como Pessoas Jurídicas no HNSG.