A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (29) 11 criminosos que integram a facção responsável pela execução do líder de uma organização criminosa rival a eles dentro da Penitenciária de Canoas. Eles eram alvos da operação Queda Livre, deflagrada com o apoio da Brigada Militar (BM) e Polícia Penal.
Entre os presos, está um morador de Canoas. Na casa dele, os policiais encontraram controles, manuais e caixas de drone. A suspeita é que os equipamentos sejam utilizados pela facção para entregar materiais em diferentes locais, incluindo a PECAN.
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A operação, conforme o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mario Souza, é uma resposta ao crime ocorrido em Canoas.
“Essa é uma das medidas, a realização de operações especiais, por causa da morte ocorrida no presídio em Canoas. A energia das polícias se concentra nos responsáveis pelo crime e demais envolvidos na organização criminosa. Outras medidas estão e serão tomadas até que todos sejam responsabilizados”, afirma Souza.
Ainda, conforme a polícia, os alvos da ofensiva, além do líder da organização criminosa – transferido na última quinta (28) para um presídio federal -, também eram os executores de homicídios ocorridos em Porto Alegre e em outras cidades da Região Metropolitana. Os policiais cumpriram 32 ordens judiciais em Canoas, Gramado Xavier e, por fim, na Capital.
Operação em Canoas: Irmão de líder de facção morto a tiros
A ofensiva surge de uma investigação realizada pela 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre. Investigadores apuraram a execução do irmão de um dos líderes do tráfico de drogas na Zona Sul de Porto Alegre.
Logo após o crime, os policiais encontraram um imóvel onde os criminosos esconderam armas e o veículo utilizado na execução. Além disso, o motorista dos criminosos acabou sendo preso em flagrante.
Conforme a polícia, a investigação apurou que o líder da facção alvo da operação Queda Livre teria ordenado, de dentro da Penitenciária de Canoas 3 (PECAN), a execução do rival no bairro Cascata, na Capital. A ordem teria sido via videochamada. Além de identificar o mandante, os policiais também identificaram os executores.