Um engavetamento envolvendo três carros complicou o trânsito na BR-448, em Canoas, na manhã desta segunda-feira (16). A colisão ocorreu na ponte estaiada, próximo à praia do Paquetá, no sentido Interior-Capital.
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De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente não resultou em feridos, mas gerou congestionamento na região.
Engavetamento causa grande congestionamento na BR-448 em Canoas: atenção no trânsito
A manhã chuvosa contribuiu para as dificuldades no deslocamento. Motoristas já enfrentam lentidão antes mesmo de passar pela ponte, o que exige paciência e atenção redobrada ao volante. A CCR Via Sul foi acionada para reforçar a sinalização e orientar os condutores no local da ocorrência.
Com a pista molhada e o trânsito intenso, a recomendação é que os motoristas mantenham a atenção durante o deslocamento.
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Linhas da Transcal estão com atrasos; Rodoviários estão em greve
Rodoviários de empresas que atendem à Região Metropolitana paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (16), gerando impacto direto no transporte público. A categoria reivindica um reajuste salarial, que, segundo o sindicato, deveria ter sido concedido em junho de 2024, data-base estipulada para a negociação.
Situação em Canoas e Região
A paralisação afetou milhares de moradores de cidades como Viamão, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha, Guaíba, Eldorado do Sul e Camaquã, dificultando os deslocamentos. Em Alvorada, por exemplo, a Metroplan informou que, dos 80 ônibus previstos, apenas 10 deixaram a garagem.
Além disso, em Canoas, há relatos de atrasos entre as linhas.
Em Cachoeirinha, a situação foi ainda mais crítica, pois nenhum ônibus da empresa Transcal saiu para atender à população. O Expresso Rio Guaíba também não colocou veículos em circulação, obrigando os moradores a recorrerem ao catamarã como alternativa. Contudo, a alta demanda gerou longas filas e esgotou os bilhetes para o embarque das 7h20min já às 6h35min.
Apesar da greve, os ônibus municipais, que operam exclusivamente dentro das cidades, continuaram circulando normalmente.
O que diz o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Guaíba:
De acordo com um diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Guaíba (STTRG), a paralisação ocorre devido à ausência de reajuste salarial desde junho de 2024. “Há um jogo de empurra entre o setor patronal e o governo do estado, deixando os trabalhadores sem respostas concretas para suas reivindicações”, declarou o representante.
Com a paralisação em andamento, os usuários do transporte público seguem enfrentando dificuldades e buscando alternativas para chegar ao trabalho e demais compromissos, como utilizar transportes por aplicativo e taxis.