Na manhã desta segunda-feira (16), rodoviários de diversas empresas, incluindo a Transcal, que atendem a Região Metropolitana realizaram uma paralisação, impactando diretamente o transporte público em várias cidades da região.
A principal reivindicação da categoria é que o reajuste salarial, que o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Guaíba (STTRG) afirma que deveria ter sido concedido em junho de 2024, conforme a data-base estipulada para a negociação.
Impacto no transporte
A greve causou transtornos para milhares de moradores de cidades de:
Viamão, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha, Guaíba, Eldorado do Sul e Camaquã, dificultando a locomoção e a rotina diária da população.
Em Alvorada, por exemplo, a Metroplan informou que, dos 80 ônibus programados, apenas 10 saíram das garagens para atender à população.
A situação foi ainda mais crítica em Cachoeirinha, onde nenhum ônibus da empresa Transcal circulou. Além disso, o Expresso Rio Guaíba também não disponibilizou veículos, obrigando os moradores a recorrerem ao catamarã. A alta demanda gerou longas filas e, em alguns casos, os bilhetes para embarque das 7h20min se esgotaram ainda às 6h35min.
Em Canoas, os atrasos nas linhas de ônibus afetaram o transporte da cidade, embora a situação tenha sido menos severa.
O transporte municipal não sofreu impactos
Apesar da greve, os ônibus municipais, que circulam exclusivamente dentro das cidades, seguiram funcionando normalmente. Aliviando assim, um pouco os impactos para os moradores que dependem do transporte urbano.
Posicionamento do Sindicato
Em entrevista, um diretor do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Guaíba explicou que a paralisação é uma resposta à falta de reajuste salarial desde junho de 2024. “Há um jogo de empurra entre o setor patronal e o governo do estado, deixando os trabalhadores sem respostas concretas para suas reivindicações”, afirmou o representante, destacando a insatisfação da categoria com a falta de uma solução para a questão salarial.
A greve dos rodoviários continua a afetar o transporte público na região. As negociações entre os sindicatos e os patrões devem definir o futuro das negociações. Até o momento, não há uma previsão de retorno à normalidade do serviço.
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