A Câmara Municipal de Canoas aprovou o Projeto de Lei nº 46/2024, que amplia o número de beneficiários do Programa Aluguel Social Canoense Reconstrução. A decisão garante maior suporte às famílias impactadas pela enchente que devastou 60% do município entre abril e maio, deixando cerca de 100 mil pessoas desabrigadas.
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Com essa medida, o programa passará a atender até 2.500 famílias, superando o limite inicial de 2.000. O benefício, que oferece R$ 1 mil mensais, ajuda as famílias a custear aluguéis temporários enquanto aguardam o retorno às suas casas ou o reassentamento em programas habitacionais em Canoas.
A prioridade será dada aos moradores de áreas de risco, mesmo aqueles que não se inscreveram previamente. Essa escolha considera as obras emergenciais em andamento, como a construção de diques e casas de bombas, que buscam reduzir os impactos de novas enchentes.
Para receber o auxílio, as famílias precisam apresentar contratos de locação e recibos atualizados. O pagamento é feito por transferência bancária ou Pix. No entanto, se os documentos não forem entregues no prazo, o auxílio pode ser suspenso no mês seguinte.
Desde sua criação, em junho deste ano, o programa já beneficiou cerca de 1 mil famílias e possui mais de 15 mil inscrições em análise. A iniciativa nasceu como resposta imediata aos danos causados pelas enchentes, que atingiram 80 mil residências e colocaram milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade.
Auxílio em Canoas é ampliado para 2.500 famílias: por que a ampliação é essencial?
A ampliação do programa reflete o impacto contínuo das enchentes e reforça o compromisso do município em oferecer suporte às famílias desabrigadas. Além de garantir auxílio financeiro, a medida promove segurança e dignidade, principalmente para aqueles que ainda vivem em locais de risco ou não podem voltar para suas casas.